A Apatej marcou presença na reunião da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual, realizada no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) na última sexta-feira, 27 de setembro.

O encontro, que teve início às 14 horas, contou com a participação de representantes de diversas entidades, incluindo o presidente da Apatej, Ednaldo Batista, o secretário André Soares e o colaborador Iago Vilguer.

A comissão, presidida pelo desembargador Dr. Irineu Fava e composta também por Patrícia Pucci, titular da Diretoria de Apoio aos Servidores (DAPS), abordou temas cruciais para o bem-estar dos servidores do judiciário paulista.

Durante a reunião, foram discutidos seis pontos principais:

• Um projeto de controle para mitigar práticas de assédio e riscos de sofrimento no ambiente de trabalho.
• A organização do Encontro Nacional das Comissões e Subcomissões de Prevenção.
• A implementação de um curso para gestores intitulado “Uma conversa sobre assédio”.
• A programação de uma live sobre “Racismo em Pauta”, agendada para 21 de novembro, das 16h às 17h.
• A recente visita da Defensoria e do Ministério Público ao DAPS.
• Estudos sobre o sobrestamento dos pedidos de transferência em razão de licença saúde dos funcionários.

Na oportunidade, o presidente da Apatej, Ednaldo Batista, destacou a importância da realização de palestras organizadas pela DAPS nas sedes das Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs) ou nas principais comarcas.

Ele sugeriu que essas palestras fossem presenciais e abordassem temas como assédio moral, sexual e acessibilidade. A diretora da DAPS ouviu a sugestão e informou que o departamento irá analisar a proposta.

Ednaldo enfatizou ainda a necessidade de monitorar as unidades judiciárias onde há um grande número de denúncias de assédio ou alta rotatividade de servidores, a fim de investigar possíveis casos não reportados.

Para o secretário André Soares, a presença ativa da Apatej nesta comissão reforça o compromisso da associação com o bem-estar e a dignidade dos servidores do judiciário paulista, trabalhando em conjunto com outras entidades e o TJ-SP.

“Trata-se de uma construção. Nosso objetivo é criar um ambiente de trabalho mais saudável e respeitoso para todos e todas”, finaliza.