Terminam nesta sexta (11) as inscrições para o Plantão Judiciário de fim de ano
O Plantão Judiciário Especial do recesso 2024/2025 ocorrerá entre 20/12/2024 e 06/01/2025.
25/08/2021
O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu na quarta-feira, 18/08 , após um pedido de vista do ministro Nunes Marques, o julgamento da ação que discute a constitucionalidade da Emenda à Constituição 19/1998 (reforma administrativa), que suprimia a exigência do Regime Jurídico Único (RJU) e de planos de carreira para servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas dos entes federados.
A medida está suspensa desde 2007, por decisão liminar do Plenário do STF. Caso exigência fosse mantida, os servidores poderiam ser contratados como estatutários ou sob a disciplina da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Antes do pedido de vista, a ministra Carmen Lúcia, relatora da ADI que pede a extinção do RJU, manifestou-se contrária ao fim desse regime. O ministro Gilmar Mendes, contudo, abriu divergência, e votou por validar a extinção da RJU.
Em seu voto, Carmen Lúcia, acompanhou a decisão tomada em 2007 no Plenário do STF. Segundo ela, a ação foi protocolada no ano 2000 e, para ela, é controversa, porque durante seis anos e quatro pedidos de vista depois, foi apreciada pela Corte.
A EC 19/98 excluiu a exigência de regime jurídico único — o regime dos servidores públicos civis da administração direta, das autarquias e das fundações — e determinou a instituição de conselhos de política de administração e remuneração de pessoal, integrados por servidores designados pelos respectivos poderes. Isso poderia abrir campo para a contratação via CLT.
Com o pedido de vista de Nunes Marques, não há previsão para a volta da matéria ao Plenário do STF.
Com informações do Conjur
O Plantão Judiciário Especial do recesso 2024/2025 ocorrerá entre 20/12/2024 e 06/01/2025.
Os servidores inscritos poderão desistir de suas candidaturas entre os dias 07/10/2024 e 18/10/2024.