Trabalho remoto faz judiciário reduzir em 15,4% os gastos com consumo

06/07/2021

Do Conjur

O Poder Judiciário registrou em 2020, em comparação com o ano anterior, uma queda de 15,4% nos gastos com contratos de vigilância, limpeza, água e esgoto, energia elétrica, motoristas, manutenção de veículos, impressões e telefonia; e com compras de papel, água envasada e copo descartável.

Com o impacto da epidemia causada pela Covid-19, os tribunais aderiram ao trabalho remoto, resultando em redução significativa de todos os itens informados no Plano de Logística Sustentável (PLS).

Segundo pesquisa do CNJ, em junho de 2020, apenas 10% dos servidores do Poder Judiciário estavam trabalhando de forma presencial, mesmo que em sistema de rodízio; e apenas 6% apresentavam incompatibilidade de execução de tarefas no regime de trabalho remoto.

A nova realidade imposta pela epidemia resultou em economia de gastos e redução de consumo de todos os 11 itens do PLS analisados no 5º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, apresentado pelo Conselho Nacional de Justiça nesta terça-feira (29/6).

Segundo a publicação, em 2020 houve economia de 28% no gasto com energia elétrica; 35% com água e esgoto; 24% com contratos de outsourcing de impressão; 61% com aquisição de papel; 60% no gasto consolidado com aquisição de água envasada descartável e retornável; 60% com aquisição de copos descartáveis; 18% com telefonia; 29% com manutenção de veículos; 13% com contratos de motoristas; 11% nos contratos de serviço de limpeza; 8% nos contratos de vigilância; e 8% nos gastos com reformas.

O valor gasto com vigilância, limpeza, água e esgoto, energia elétrica, contratos com motoristas, impressões, telefonia, compras de papel, água envasada, copos descartáveis e reformas ficou em R$ 2.984.073.434, montante 15,4% menor do que em 2019.

As maiores despesas foram com contratos de serviços de vigilância e limpeza que, juntos, corresponderam a 60% (R$ 1.793.407.885) do total informado no Plano de Logística Sustentável (PLS). Por outro lado, as menores despesas apresentadas foram com compra de água envasada, copo descartável e papel, que representaram 0,7% (R$ 20.746.584) do total.

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