Servidores terão dois dias de compensação por cada dia de participação em Plantões Jud
O Provimento CSM Nº 2.760/2024 foi publicado nesta segunda-feira, 14/10.
17/03/2021
Morreu na madrugada desta quarta-feira, 17, o desembargador Antônio Carlos Malheiros, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Malheiros era o segundo desembargador mais antigo do Órgão Especial do TJ-SP e um defensor incansável da justiça.
Parceiro das entidades de classe e dos servidores do TJ-SP, atuou em diversas gestões como interlocutor das partes, sempre defendendo as pautas mais importantes aos trabalhadores do tribunal.
Para a diretoria da Apatej trata-se de uma perda sem precedentes, não apenas para a esfera jurídica, mas para a sociedade como um todo.
“O desembargador Antonio Carlos Malheiros era único. Um combatente preocupado com o cidadão, principalmente o mais vulnerável. É uma grande perda”, destacou o presidente da Apatej, Ednaldo Aparecido Batista.
Já para o secretário-geral da Apatej, Mario José Mariano, o Marinho, as bandeiras do Desembargador Malheiros, principalmente aquelas que visavam proteger a infância e adolescência, jamais serão esquecidas.
“Nós da Apatej tivemos a honra de conviver por muitos anos com o Dr. Malheiros. Gentil, cuidadoso e muito humanizado, fará muita falta”, declarou Marinho.
Por conta de suas relevantes contribuições à sociedade, no dia 05 de agosto de 2019 o desembargador Antonio Carlos Malheiros foi homenageado pela Apatej.
A honraria – uma placa de aço – foi entregue durante a cerimônia de 25 anos da entidade e posse da nova diretoria. O evento aconteceu na Associação Cristã de Moços (ACM) – Osasco.
Formado pela Faculdade de Direito da USP em 1973, Malheiros era um dos desembargadores mais antigos e respeitados do TJ/SP.
Foi professor de Direito Humanos da PUC/SP, conselheiro do IASP, presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, vice-diretor comunitário da FEA e Direito da PUC/SP, voluntário na área da saúde, foi advogado por 20 anos, além de ter exercido o cargo de conselheiro da OAB e da AASP.
De família jurídica, Malheiros prestou vestibular e entrou de primeira. Logo no primeiro dia de aula, começou a trabalhar com o seu irmão e se empolgou com o trabalho.
Começou na magistratura em 2004, através do quinto constitucional, quando foi trabalhar no Primeiro Tribunal de Alçada. Foi também militante na área de Direitos Humanos e engajado em projetos sociais, reconhecido por seus inúmeros trabalhos voluntários.
Em 2016, recebeu a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade São Paulo, a mais alta honraria oferecida pela Câmara Municipal às pessoas que prestaram serviços à comunidade paulistana. (Com informações dos sites Migalhas e Conjur)
O Provimento CSM Nº 2.760/2024 foi publicado nesta segunda-feira, 14/10.
O trabalho foi realizado unidade por unidade, conversando com cada servidor.