Na tarde do dia 11 de julho, o presidente da Apatej – Associação Paulista dos Técnicos Judiciários -, Mário José Mariano (Marinho), foi recebido pelo juiz dr. Samuel Carasin, diretor do Fórum de Osasco, para debater, entre outros assuntos, o futuro das Vara judiciais da Fazenda e da Família, pertencentes à Comarca.

Carasin informou que desde o mês de abril, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ivan Sartori, autorizou a procura por novos imóveis para abrigar os órgãos do Poder Judiciário na cidade, e que alguns locais já foram avaliados.

“Temos algumas opções interessantes. Uma delas é um imóvel com boa localização, na divisa com São Paulo, no final da Avenida dos Autonomistas. O que estamos avaliando é se conseguiremos um local que abrigue as duas Varas no mesmo prédio”, disse o juiz.

Dr. Samuel também solicitou apoio da Apatej para avaliar outro imóvel em Osasco, onde possivelmente possam ser alocadas as duas Varas. Por meio de uma sugestão encaminhada por associado da Apatej, um imóvel localizado na avenida João Batista, na região central, se tornou um dos possíveis locais para abrigar os serviços do Judiciário.

Nessa segunda-feira, 15, Marinho visitou o imóvel, pertencente ao empresário Carlos Seiscentos, presidente do Grupo Flanel. “Em nossa avaliação, o prédio tem espaço adequado para abrigar as Varas da Família e da Fazenda Pública, e ainda sobram áreas para o Juizado Especial Cível (JEC), e para as quatro varas criminais”, destacou.

As principais vantagens apontadas pelo presidente da Apatej são a localização e o espaço para estacionamento que, de acordo com os representantes do proprietário, tem capacidade para 50 carros, com possibilidade de ampliação no subsolo. Além disso, as varas judiciais podem ser concentradas em um só local, facilitando os trâmites processuais e unificando os órgãos do TJ.

“O prédio possui excelente localização, está há 300 metros da estação da CPTM, próximo ao Osasco Plaza Shopping e ao segundo maior polo comercial de São Paulo, que é o Calçadão da Antônio Agu”, completou Marinho, ressaltando que a localização e o fácil acesso por transporte público são fundamentais para atender melhor o cidadão.

Agora, Marinho encaminhará uma proposta ao presidente do TJ-SP, sugerindo o imóvel como um dos possíveis concorrentes a abrigar as Varas, que hoje se encontram com graves problemas estruturais, comprometendo o atendimento ao público e o acesso adequado à Justiça.